Investors have little knowledge of the quality of coffee produced in Angola, so the country should invest heavily in promoting more publicity and incentive campaigns, both nationally and abroad. This statement is made by Ambassador Carlos Sardinha, Director of International Cooperation at the Ministry of Foreign Affairs (MIREX), who is in Dubai (United Arab Emirates), at the head of an Angolan delegation that participates as co-organizer of a conference/exhibition, called “Café de Angola: Connecting the Cultures of the World”, at the Angola Pavilion at Expo 2020 Dubai. The event, which takes place from the 18th to the 22nd of February 2022, as part of the Expo’s thematic week: “Food, Agriculture and Livelihoods”, is part of MIREX’s economic diplomacy strategy and the main objective is to relaunch coffee from Angola, encourage coffee production, obtain possible investments and promote future exports of red berry.
We have good quality coffee, but little product and few incentive campaigns”, reaffirmed director Carlos Sardinha, for whom there is still much to do. He informed that many guests at the event, in the case of Ethiopia, São Tomé and Príncipe, Costa Rica, Mexico, Saudi Arabia and Egypt, countries competing for the red berry, are aware of the excellent quality of Angolan coffee, so there is a need to turn to production levels reached in the 1970s, when Angola became the third largest producer in the world. In the past, coffee occupied a prominent place in the Angolan economy, having been considered as the main export product, reaching high quantities.
O país produziu pelo menos 6.050 toneladas durante a campanha agrícola 2020 e estima-se que em 2021 a safra atinja as 5.300 toneladas de café, uma quebra na produção cafeícola no país na ordem dos 12,4%.
Angola é um país com clima favorável para o cultivo do café e a produção actual da safra tem garantido o sustento de muitas famílias.
“A nossa campanha é de sensibilização, uma vez que o café é uma das principais commodities internacionais”, reforçou.
Questionado sobre a adesão dos investidores ao evento, Carlos Sardinha disse que tem recebido um feedback positivo, considerando os resultados e expectativas criadas à volta do certame como sendo excelentes.
O director do MIREX revelou que muita gente não sabia que Angola produzisse café com as marcas que estão a ser exibidas no evento.
“Temos que chamar a atenção das pessoas das oportunidades que esta commodity poderá dar caso se invista na produção orgânica e depois preparação com qualidade para se poder vender a bom preço no mercado mundial”.
Na sessão de abertura do evento presidida pela Comissária-geral de Angola para a Expo 2020 Dubai, Albina Assis Africano, promoveu-se uma mesa redonda com outros países do chamado “coffee Belt”, como a Etiópia, São Tomé, México, Costa Rica e de países com ritual de consumo como a Arábia Saudita e o Egipto, demonstrando “fair-play”.
Em colaboração com o Pavilhão de Angola na Expo 2020 Dubai foi preparado um extensivo programa de actividades ligadas ao Café, com destaque para palestras, exposição, sessões de degustação, entre outros.
Na exposição estão patentes marcas da CÁfrica, Bela Negra, Calulo, Ginga, Café Gabela,Tumbwaza, Novagrolíder e da MCA.
O programa especial dedicado ao relançamento do café vai decorrer de 18 a 22 de Fevereiro em simultâneo com a agenda cultural do pavilhão de Angola previamente estabelecida.
Além dos representantes do MIREX, participam no evento quadros da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), do Instituto Nacional do Café (INCA) e produtores de café. Em paralelo ao programa da Expo, a delegação angolana manterá vários encontros com instituições e empresas ligadas ao café e aos que fazem investimentos e promoção de agro-negócios.
A primeira edição sobre o café foi realizada em Luanda, capital de Angola, a 19 e 20 de Novembro de 2021 na Academia Diplomática Venâncio de Moura.